Vengo de Galicia (tradução)

Original

Ricky Hombre Libre

Compositor: Arturo / David Paredes / Ricky Hombre Libre

Venho da Galiza, a represento em todos os cantos
A cada esquina, a cada rua, a cada porra de canção
Em cada lugar que vou eu a represento
Embora more longe da Galiza, sempre está sempre no meu coração

A levo dentro de mim
Acabo me empolgando toda vez que retorno
Quando chega um estrangeiro ele sai mais cheio
O caldo galego é bem grosso
Falamos galego, irmão, nunca tenha vergonha disso

Nossos amigos portugueses
Anos na luta pelos mesmos interesses
Revolucionários, nos bairros
Esses warriors, María Pita contra os ingleses

Nem todos os dias são cinzentos
As minas galegas são gatas, podem até ser misses
Parece pequena no mapa, não se engane
A Galiza chama a atenção das pessoas de outros países

Elas voltam todos os anos para ver o quebrar das ondas
Elas bebem vinho Albariño e abraçam os postes
Elas bebem com várias pessoas em qualquer taverna
Ou acendem a lareira e curtem sozinhas

Os avôs usam sempre lenços de pano
As avós cobrem suas cabeças se tiver frio de rachar
Eles sempre têm muito orgulho dos seus netos
Se a avó lhes dão uma bronca, eles sempre ficam pianinhos
Galiza representa
Estamos orgulhosos da nossa cultura celta
Cultura que vem da terra, terra que nos alimenta
E a nossa terra não está a venda

Venho da Galiza, o lugar mais bonito do mundo
Eu me sinto orgulhoso da minha terra
Galiza de foles, de lúmen, de orvalho
De povos com gente acolhedora

Venho da Galiza, o lugar mais bonito do mundo
Eu me sinto orgulhoso da minha terra
Galiza de foles, de lúmen, de orvalho
De povos com gente acolhedora

Venho da Galiza

Galiza é a nossa terra prometida
Geralmente não se fala muito, a gente sente no estômago
Afinal de contas, somos pessoas introvertidas
Não é fácil de se fazer amigos, mas se fizer eles são para sempre

Boto minha mão no fogo
Um galego nunca diz adeus, diz um até logo
A vergonha do galego
É não comer o último pedaço até que todos já estejam satisfeitos
O agricultor é quem mais trabalha
O rito de queimar uma vestimenta de palha
Nas fogueiras de São João afugentamos às bruxas
É por isso que nós galegos temos uma vantagem
Você não pode ir embora sem provar os nabos
Segura bem a taça ou você queimará os dedos
Existem alguns pratos que são muitos conhecidos
Não os chame de batatas cozidas quando são cachelos
É terra de poetas
De lobos e meigallos, de lindas borboletas
De cerimônias e conjurações que desfazem feitiços
De lúmen nas residências e de leite com biscoitos

Venho da Galiza, o lugar mais bonito do mundo
Eu me sinto orgulhoso da minha terra
Galiza de foles, de lúmen, de orvalho
De povos com gente acolhedora

Venho da Galiza, o lugar mais bonito do mundo
Eu me sinto orgulhoso da minha terra
Galiza de foles, de lúmen, de orvalho
De povos com gente acolhedora

Venho da Galiza

Há quem diga que Galiza não é Espanha
Os políticos mentem a nós para fazer campanha
Galiza é uma terra muito estranha
Onde há quem afirme ter visto a Sagrada Companhia
Muitos marinheiros contam as histórias deles
Eles as repetem muitas vezes, caso suas memórias falhem
E a mágoa entra neles
Porque aqui na Galiza as pessoas não são deslumbrantes, as pessoas são demais
Principalmente as nossas moças
Se você tiver sorte de conhecê-las, você vai curti-las
Elas não são tão extrovertidas quanto as latinas
Porém, na cama elas são ainda mais fogosas
Na Costa da Morte as ondas vêm fortes
Se entrar no mar, tenha cuidado com as correntes
Somos um povo simples
Nós galegos usamos sempre um palito para limpar os dentes
Terra de peregrinação
Você chega a Santiago e aí começa uma nova viagem
Você vai a Finisterra e acaba com os suplementos
O caminho é algo espiritual se você captar a mensagem
Galiza transborda de beleza
Todo o selvagem que consiste na natureza
Toda a riqueza cultural que defendemos orgulhosamente
Erguendo o punho e a cabeça

Venho da Galiza, o lugar mais bonito do mundo
Eu me sinto orgulhoso da minha terra
Galiza de foles, de lúmen, de orvalho
De povos com gente acolhedora

Venho da Galiza